Um mês após cirurgia neurológica, Cristina Kirchner recebe alta

Um mês após se submeter a uma cirurgia para remover um coágulo do cérebro, a presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta “neurológica e cirúrgica” da parte médica neste sábado (9), segundo anunciou o secretário de Comunicação Pública do país, Alfredo Scoccimaro. Na sexta-feira (8), ela voltou ao hospital onde foi internada para fazer novos exames, os quais tiveram um resultado positivo, possibilitando sua liberação.

Cristina Kirchner - Wikicommons

No hospital universitário Fundación Favaloro, onde foi operada, Kirchner passou por uma “nova neuroimagem de controle”, o que, segundo fontes da Casa Rosada consultadas pelo jornal La Nación, significou uma tomografia computadorizada do cérebro. Além disso, durante todo o fim de semana, deverá ser realizado na presidente um exame semelhante a um eletrocardiograma estendido para avaliar a evolução da arritmia cardíaca.

Os médicos determinaram que, nos próximos 30 dias, Cristina não poderá andar de avião ou helicóptero e que durante a próxima semana será avaliado o ritmo de seu regresso às atividades habituais. Quando a operação completar 60 dias, no próximo dia 9 de dezembro, a presidente deverá realizar novos exames de controle.

Kirchner deu entrada na clínica no dia 5 de outubro, com arritmia e uma forte dor de cabeça. O diálogo foi um coágulo cerebral que, provavelmente, se formou como consequência de um traumatismo que a presidente sofreu em 12 de agosto.

Fontes oficiais asseguraram ontem que o regresso de Cristina deverá ser de muito pouca atividade e de forma muito gradual, para evitar esforços físicos e sua exposição ao estresse. Nas últimas semanas, ela foi introduzida em um programa antiestresse do neurocirurgião Facundo Manes, da Favaloro, que propõe mudar hábitos perniciosos à sua saúde.

Até agora, não está previsto que no dia de seu retorno, segunda-feira (11), a presidente emita uma mensagem televisionada ou convoque ministros e governadores para um ato institucional. “Por agora não há nada”, afirmaram fontes ao La Nación.


Fonte: Opera Mundi