Ativista brasileira é a primeira a deixar prisão na Rússia

A primeira ativista do Greenpeace, a brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, deixou a prisão nesta quarta-feira (20) após pagamento da fiança, anunciou a organização.petróleo no Ártico.

Brasileira Ana Paula Maciel deixou a prisão nesta quarta-feira em São Petersburgo, na Rússia
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace / Divulgação

A ativista deixou a prisão de São Petersburgo, onde estava presa há mais de um mês, após ter obtido nesta terça-feira (19) a liberdade sob pagamento de fiança.

A brasileira é a primeira dos 30 ativistas do Greenpeace detidos na Rússia que deixa a prisão, embora 20 deles já tenham obtido liberdade sob fiança nesta semana.

Todos, porém, continuam sob as acusações de vandalismo e pirataria. A Justiça russa ainda não divulgou quais serão as restrições para quem estiver em liberdade provisória. Os detalhes devem ser esclarecidos nos próximos dias. As autoridades também não justificaram o porque de apenas alguns integrantes do grupo terem a liberdade concedida.

Enquanto isso, as audiências que vão determinar sobre a possível extensão do prazo de prisão preventiva dos demais ativistas continuam acontecendo durante esta semana. Nelas, o Comitê de Investigação russo pede o prolongamento das prisões por mais três meses, enquanto as investigações prosseguem.

Acusações

Os 30 membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos após um protesto no qual alguns tentaram escalar uma plataforma de petróleo. Eles foram encarcerados em Murmansk e depois transferidos para São Petersburgo (noroeste).

Os ativistas foram acusados de pirataria, e depois de vandalismo, sem que esteja claro se a primeira acusação tenha sido retirada. Se forem condenados por pirataria, os ativistas podem cumprir uma pena de até 15 anos de prisão, enquanto a pena por vandalismo pode chegar a sete.

Com agências