Senador japonês é punido após viagem à Coreia Popular
O Senado do Japão aprovou nesta sexta-feira (22) uma resolução proibindo o senador Antonio Inoki – ex-lutador profissional e ex-promotor de eventos de luta livre – de ter acesso ao plenário durante 30 dias como punição por uma viagem realizada recentemente para a Coreia do Norte [República Popular Democrática da Coreia] sem permissão parlamentar.
Publicado 22/11/2013 11:58
A punição, aprovada por unanimidade, é a primeira deste tipo em 60 anos e foi imposta porque os senadores consideraram que Inoki não respeitou as normas ao viajar durante o período de sessões para um país estrangeiro sem a autorização do Parlamento.
O Partido pela Restauração do Japão, do qual pertence Inoki, já suspendeu sua afiliação por 50 dias devido à viagem.
O senador visitou durante seis dias a Coreia do Norte no início de novembro com o objetivo de promover um intercâmbio esportivo.
O parlamentar, de 70 anos de idade, que já tinha realizado viagens anteriores à Coreia Popula quando não era político, abriu em Pyongyang um escritório de representação da ONG que dirige durante esta última viagem.
No entanto, durante sua estadia também se reuniu com importantes funcionários do país norte-coreano, inclusive um tio do atual líder, Kim Jong-un.
Inoki viveu por alguns anos no Brasil. O ex-lutador emigrou junto com seu avô, mãe e irmãos em 1957, aos 14 anos, devido às condições difíceis do Japão no pós-Guerra, mas voltou ao país para treinar luta livre com o nipo-coreano Mitsuhiro Momota, também conhecido como Rikidozan.
Com informações da Agencia EFE