Agentes de saúde apoiam adiamento da votação do piso salarial 

As representantes da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e combate a Endemias informaram ao presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), que, diante das dificuldades na construção de um consenso em torno da proposta neste momento, a confederação apoia a retirada da proposta da pauta do Plenário. 

A categoria marcou uma assembleia nacional em março de 2014 para retomar o processo de mobilização para aprovação da matéria. A intenção é reunir representantes de todos os estados dos 300 mil agentes de saúde e endemias.

“Eles chegaram à conclusão de que não se poderia mais votar neste ano”, disse Alves, que sugeriu a elaboração de um documento para ser entregue aos líderes e ao governo.

Em outubro, o presidente da Câmara intensificou as negociações com os líderes para votar a matéria e decidiu incluí-la na pauta mesmo sem acordo. Sucessivos trancamentos da pauta acabaram inviabilizando a votação.

O governo não queria retirar a urgência para evitar a votação da proposta de piso salarial dos agentes comunitários, que aumentará despesas.

Com a retirada do projeto da pauta, Henrique Alves quer que o governo retire a urgência constitucional de três projetos que trancam a pauta do Plenário: o marco civil da internet; a multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Minha Casa, Minha Vida; e o porte de arma para agentes penitenciários. Segundo ele, ainda não há acordo para nenhuma das três propostas.

“Faço um apelo ao governo para que destranque a pauta e possamos, na reta final, votar uma pauta positiva”, disse.

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara