China publicará dicionário sobre Massacre de Nanquim

O dicionário, que conta com mais de 18 mil verbetes, revelará os fatos históricos sobre os crimes cometidos pelas tropas japonesas em Nanquim do final de 1937 ao início de 1938, disse Zhu Chengshan, curador do Salão Memorial das Vítimas do Massacre de Nanquim pelos Invasores Japoneses.

Especialisas da China, Japão, República da Coreia, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Filipinas e Bangladesh contribuíram para a compilação.

"A participação dos especialistas estrangeiros sobre o massacre demonstrou o significado internacional do dicionário", disse Zhu.

Jing Shenghong, um dos compiladores da Universidade Normal de Nanquim, disse que o dicionário não apenas servirá como um livro de referência para os historiadores, mas também ajudará a divulgar a verdade histórica aos povos chinês e estrangeiro, levando em consideração a tentativa de algumas forças de direita no Japão de negar os fatos sobre a invasão, o massacre e a escravidão sexual causadas pelas tropas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial.

As tropas japonesas invadiram Nanquim, leste da China, em 13 de dezembro de 1937 e iniciaram o massacre de seis semanas. Os registros da China mostram que mais de 300 mil pessoas, incluindo soldados desarmados e cidadãos, foram mortas de forma brutal e milhares de mulheres foram estupradas.

Fonte: Rádio Internacional da China