Bolívia candidata-se para sediar olimpíadas da América do Sul

"No dia 13 de dezembro estou viajando ao Brasil para [defender] que a Bolívia seja sede dos jogos Odesul 2018 e conseguir que os 14 países nos apoiem", anunciou o mandatário, em coletiva de imprensa no Palácio de Governo, em La Paz.

No início de dezembro, a comissão da Organização Esportiva Sul-americana (Odesul) visitou instalações na cidade de Cochabamba para avaliar as possibilidades de sediar os Jogos de 2018.

O secretário Geral do Comitê Olímpico Argentino e segundo vice-presidente da Odesul, Mario Moccia, segundo uma nota do ministério da Presidência, considerou que o projeto boliviano é ambicioso e concorre com muitas opções para sede dos Jogos Sul-americanos de 2018, como Puerto La Cruz, na Venezuela, e Lima, Peru.

"É uma proposta importante para a Bolívia, para o Comitê Olímpico Boliviano, porque permite ao país colocar-se no centro das atenções da América do Sul, com o esporte como eixo central", destacou Moccia.

Ao mesmo tempo, destacou que "há vontade, compromisso, decisão política e decisão orçamental para tornar realidade um projeto importante para os Jogos de 2018", destacou.

Os sul-americanos contarão com 33 esportes em seu programa de competições, mas o ministro da Presidência boliviana, Juan Ramón Quintana, ressaltou que a infraestrutura do país permitiria a competição de até 40 disciplinas, 60% delas na cidade de Cochabamba e o resto em outros lugares do departamento (estado boliviano) de mesmo nome.

O ministro também anunciou a construção de duas vilas para os atletas, a primeira em Cochabamba, com capacidade para dois mil esportistas, e outra, possivelmente no Chimoré, onde ficaria alojada uma parte das delegações e da imprensa.

Quintana enfatizou que a cada uma dessas vilas terá as condições necessárias para garantir uma estadia de primeira aos participantes nos jogos.

Fonte: Prensa Latina