Nivaldo: Ação e organização da militância, esse é o tom para 2014

"Ação política, plano de ação e organização da militância". Essas foram as palavras de ordem expressadas pelo secretário Nacional Sindical do PCdoB, Nivaldo Santana, ao fazer balanço das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras em 2013 e sinalizar direção para as lutas em 2014.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

Durante a entrevista que compõe o especial Retrospectiva 2013 da Rádio Vermelho, o dirigente comunista falou sobre os desafios que a classe trabalhadora precisa enfrentar em 2014.

Ele destacou que a discutimos sobre desenvolvimento e o progresso social nunca esteve e nunca estará dissociada da luta dos trabalhadores. Desse modo, ampliar nossos representantes na frente institucional torna-se central para garantir o avanço das bandeiras históricas dos trabalhadores e trabalhadoras", reafirmou o dirigente sindical.

E mais: “Os trabalhadores e trabalhadoras devem participar das direções partidárias, governos e parlamentos, ou seja, em todas as esferas de acumulação de forças do Partido para dar sua contribuição, não apenas como sindicalistas, mas também como dirigentes políticos do PCdoB”, afirmou Nivaldo.

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Nivaldo lembra que “o PCdoB surge no cenário político nacional pra representar e expressar os interesses dos trabalhadores, um movimento que busca defender o socialismo, a democracia e o desenvolvimento com justiça social. Nesses 91 anos, o nosso Partido construiu uma larga folha de serviços prestados ao país, com destaque para a luta dos trabalhadores. De modo que 91 anos do PCdoB é uma acontecimento que precisa ser celebrado por todos aqueles que amam o nosso país e desejam um futuro melhor para todos os brasileiros”, finalizou o dirigente.

Década de mudanças

Sobre o processo de mudanças vivenciado desde 2003, Nivaldo Santana salientou que os trabalhadores e trabalhadoras possuem uma compreensão bastante amadurecida e avaliam este período como positivo, porém destacou que o embate político continua focado no avanço destas conquistas. “Avaliamos como bastante positivo. No entanto, as forças políticas e sociais, que apoiam o governo Dilma, bem como sua base aliada, são heterogêneas, e como tal empreendem suas lutas em torno de suas reivindicações”, explicou. 

Segundo ele, esse embate faz da dinâmica da luta e acrescenta que, “é natural do capitalismo o conflito entre os interesses dos trabalhadores frente aos interesses dos capitalistas. Por isso, o apoio do PCdoB sempre girou em torno da construção de um Projeto Nacional de Desenvolvimento, que coloque no centro a defesa do trabalhador, com foco no ciclo progressista, mas sem perder de vista sua autonomia no interior da luta”.

Ouça a íntegra da entrevista na Rádio Vermelho: