Arábia Saudita financiou ataques contra a Síria, diz terrorista
Em entrevista à TV estatal da Síria nesta terça-feira (24), em Damasco, capital do país, um extremista islâmico confessou ter cometido crimes para prejudicar os partidários do governo do presidente Bachar Al-Assad. Ele disse ter recebido financiamento de países como Arábia Saudita e Catar para assassinar civis e miliares.
Publicado 24/12/2013 15:01
O terrorista disse atuado na Grande Mesquita do distrito de Al-Qadam, perto de Damasco, onde realizava sermões nos quais incitava os fiéis a assassinar os civis leais ao governo sírio e qualquer um que tivesse uma interpretação diferente do Islã.
Além disso, como autoridade religiosa emitia ordens para instigar e autorizar religiosa e moralmente o assassinato de cidadãos. Entre os crimes cometidos pessoalmente, o terrorista reconheceu ter sequestrado e assassinado com requintes de crueldade três soldados.
Há poucos dias a televisão síria divulgou confissões de outros detentos, as quais esclarecem a autoria de vários crimes contra os civis sírios por parte dos chamados opositores armados. Assim, no último dia 22, extremistas islâmicos filiados à Frente Al-Nusra, ramo da rede Al-Qaeda na Síria, reconheceram ter assassinado o ulema Mohammed Said Ramadan Al-Bouti, importante líder muçulmano sírio.
Os autores diretos do crime asseguraram que, depois que Al-Bouti criticou as ações da Frente Al- Nusra na Síria, receberam ordem para matá-lo mediante uma ordem emitida por um dos chefes desse agrupamento, chamado Abu Jadiya Al-Ordoni.
Fonte: Prensa Latina