Prisioneiro palestino é libertado em Israel

Foram necessários mais de 200 dias de greve de fome do prisioneiro Samir Al-Issawi contra as barbáreies cometidas por Israel para um acordo de libertação ser firmado entre o país sionista e a Palestina.

Samir Al-Issawi

Na madrugada desta segunda-feira (23), o povo palestino saiu às ruas comemorar a libertação de Issawi que estava preso pela segunda vez desde junho de 2012. No ápice de sua agonia devido a greve de 266 dias sem ingerir nenhum tipo de líquido ou alimento, o prisioneiro declarou “minha morte será minha última pedra contra os ocupantes israelitas”.

Issawi foi acusado por Israel de atirar contra um ônibus em 2002, e em 2011 junto com outros mil presos palestinos ele foi liberado, mas voltou a ser preso em 2012 e então começou o protesto.
Apesar do clima de festa nas ruas, as forças ocupantes de Israel não aliviaram o cerco, a família Issawi foi proibida de comemorar a libertação do filho, além de ser convocada a comparecer em uma delegacia.

Diante de uma multidão que exaltava a atitude corajosa do jovem Issawi, ele foi recebido em Jericó pelo ministro de Assuntos de Prisioneiros palestino, Issa Qarage e pelo presidente da Sociedade dos Prisioneiros, Qadura Faris.

Com agências