Na Rússia, cubanos celebram o 55º ano da Revolução

Os cubanos que cumprem missão na Rússia celebraram, nesta quarta-feira (1º) o aniversário de 55 anos de triunfo da Revolução com uma reunião política cultural em que ressaltaram o papel de seu país no cenário internacional durante o ano recém concluído. O encontro realizado na casa do embaixador Emílio Lozada, recordou que em janeiro passado Cuba assumiu a presidência da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

A estrutura integracionista agrega 33 países independentes de área, sem a presença dos Estados Unidos, nem Canadá, e em maio de 2013 celebrou em Moscou o encontro de chanceleres de sua troika ampliada com a Rússia.

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Junto ao ministro anfitrião, Serguei Lavrov, no fórum interviram os titulares de Cuba, Bruno Rodríguez; Costa Rica, Enrique Castillo; Haití, Pierre-Richard Casimir, e o subsecretário de Relações Exteriores chileno, Afonso Silva.

Os participantes da reunião ressaltaram que apara a Rússia a Celac constitui um importante sócio em perspectiva por agregar, pela primeira vez, todas as nações compreendidas entre o Rio Bravo e a Patagônia.

Outro tema abordado foi o avassalador respaldo da comunidade internacional de Cuba na luta contra o bloqueio mantido pelos Estados Unidos há mais de cinco décadas.

Em outubro do ano passado, 188 países apoiaram a resolução apresentada pela ilha caribenha na Assembleia Geral da ONU contra o embargo econômico, comercial e financeiro mantido pelos Estados Unidos.

Também em outubro, a Câmara baixa parlamentária russa aprovou por unanimidade uma resolução que ordena o fim desta medida repressiva de Washington contra o povo cubano.

Respaldado pelos 439 deputados de todas as frentes presentes no plenário russo, o chamamento foi dirigido à Assembleia Geral da ONU, aos paralmentos dos estados membros deste fórum e a todas as organizações parlamentares internacionais.

Um trecho do texto tratava sobre os presos cubanos nos Estados Unidos, Gerarldo Hernández,
Ramón Labañino, Antônio Guerrero e Fernando González, “exigimos a imediata liberação dos antiterroristas cubanos que há mais de 15 anos permanecem presos injustamente nos Estados Unidos”.

Eles foram condenados por monitorar grupos que planejavam ações violentas contra seu país, financiadas e organizadas nos Estados Unidos. “Dos Cinco”, como são conhecidos em todo o mundo, somente René González já está em Cuba logo depois de cumprir sua sentença e renunciar à cidadania estadunidense.

A reunião em que participaram diplomatas e representantes da Rússia de empresas cubanas foi animada com a atuação dos filhos destes funcionários, houve também degustação de comidas típicas da ilha caribenha, além de apresentação musical e dança.

Fonte: Prensa Latina