Conselho de Segurança do Japão entra em funcionamento
O governo do Japão anunciou na manhã desta terça-feira (7) que o seu Conselho de Segurança Nacional entrou oficialmente em funcionamento. O novo órgão será responsável pelos assuntos diplomáticos e de segurança do país, e foi moldado com base no conselho estadunidense.
Publicado 07/01/2014 11:39

Yoshihide Suga, chefe de Gabinete do governo japonês, afirmou numa coletiva de imprensa que o conselho vai coordenar as informações coletadas pelos departamentos locais e realizar colaborações diárias com alguns países estrangeiros.
O Conselho de Segurança Nacional será chefiado por Shotaro Yachi, ex-vice-ministro de Relações Exteriores do país, e é formado por 67 funcionários provenientes dos Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, além de alguns membros das Forças de Autodefesa do país.
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O órgão tem seis filiais: "Macrocosmo", "Estratégia", "Informações", "Países aliados e amigáveis", "China e República Popular Democrática da Coreia", "Oriente Médio e outros".
Em 2010, novas diretrizes do governo japonês identificaram a ascensão da China como a maior preocupação regional, embora o governo chinês venha ressaltando a sua posição de aproximação diplomática e cooperação regional.
As informações coletadas serão usadas para elaborar estratégicas políticas, as quais serão encaminhadas para a reunião do Conselho.
O Conselho de Segurança Nacional do Japão é considerado por analistas uma imitação do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. O mecanismo central do órgão é a Reunião de Quatro Ministros, formada pelo primeiro-ministro, chefe de gabinete, ministro de Relações Exteriores e ministro de Defesa do Japão.
A reunião do conselho será realizada duas vezes por mês. Além disso, o governo japonês vai criar duas linhas de emergência entre seu Conselho de Segurança Nacional e os conselhos dos EUA e do Reino Unido, de forma a "reforçar a capacidade de coletar informações".
Shotaro Yachi está planejando visitar alguns países, como os EUA, ainda neste mês, para coordenar os assuntos.
Com informações da Rádio China Internacional