UJS convoca seminário preparatório ao 17º congresso da entidade 

A reunião contou com a participação do secretário nacional de organização do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Walter Sorrentino, que fez um resgate do cenário político do ano de 2013, “marcado pelo terrorismo econômico das forças de direita, que buscaram passar a ideia de que o Brasil vive uma crise econômica e de descontrole dos gastos públicos”.

O ano de 2013 também foi marcado pelas grandes mobilizações de rua e seus desdobramentos ainda estão em curso, é necessário disputar os seus rumos e dialogar massivamente com os milhões de jovens que foram as ruas pela primeira vez.

Para Sorrentino é necessário “repactuar a aliança de sustentação do projeto democrático e popular, alicerçado nos movimentos sociais e nos partidos de esquerda”, e completou “ainda permanece o desafio das reformas estruturantes, como a reforma da mídia e a reforma política”.

O dirigente do PCdoB fez também uma breve análise do impacto dos grandes eventos no Brasil, “a verdade é que 62% da população brasileira é otimista em relação a copa do mundo e suas consequências para o país”. Sorrentino finalizou afirmando que a tarefa central da juventude é reeleger Dilma presidente, “é preciso dar continuidade ao projeto político que nós ajudamos a construir, que transformou a vida de milhões de brasileiros”.

Seminário preparatório ao 17º Congresso da UJS

A comissão diretora iniciou as discussões sobre o congresso da UJS e debateu a programação do seminário preparatório que ocorrerá na cidade de São Paulo, de 25 a 31 de janeiro.

Para André Tokarski, presidente da UJS, o congresso deve construir um roteiro de discussões que debata em profundidade o Brasil, o socialismo e a juventude, “as mobilizações de junho forjaram uma consciência em muitos jovens brasileiros, a consciência de que lutar vale a pena, nós apresentaremos que esta luta vale muito mais a pena com a UJS”.

O presidente da UJS também repudiou o tratamento dado pela policia e pela justiça de São Paulo aos chamados rolezinho, “esta decisão está inserida numa concepção de que shoping não é lugar para negros e pobres. É a mesma turma que entrou na justiça contra as cotas raciais. Assim como nas universidades, os shoppings não seriam lugar de negros e pobres”.

No ano em que o golpe militar completa 50 anos, a UJS reafirma a necessidade de construir um Estado mais democrático, que saiba lidar com as manifestações da juventude, políticas e culturais, das passeatas estudantis aos rolezinhos, como uma coisa natural da juventude e do povo brasileiro.

A UJS reafirma seu compromisso de construir uma grande jornada de lutas da juventude no mês de março, denunciando a permanência de aparatos extremamente repressivos, construídos no período da ditadura, como a policia militar brasileira.

Fonte: UJS