Publicado 24/01/2014 20:03 | Editado 04/03/2020 16:46

Responsável pela entrada de turistas internacionais no país, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo, Flávio Dino, afirma que este recorde é importante para a economia brasileira e diz que é preciso evitar alta de preços em passagens aéreas, preços de hotéis e outros produtos turísticos para incentivar a vinda de mais estrangeiros ao Brasil. A solução, segundo Dino, está na competitividade dos destinos brasileiros.
O resultado é 3% maior que o do ano passado, ficando acima da previsão de crescimento do PIB para o período e coloca o turismo como o segmento que mais "exporta" serviços na economia brasileira.
"Esse dinheiro representa uma injeção direta de recursos no turismo, que emprega mais de 10 milhões de pessoas no Brasil", afirma o presidente da Embratur, Flávio Dino. O número consolida um crescimento de 170% da entrada de divisas nos últimos 10 anos.
Gestão e recordes
À frente da Embratur há quase 3 anos, Flávio Dino tem ajudado o Turismo Brasileiro a crescer. Os números anuais no turismo mostram que, a cada ano, a entrada de estrangeiros para conhecer o Brasil, bem como os gastos de estrangeiros no país tem crescido.
Em 2013, o Brasil ultrapassou a marca de 6 milhões de turistas em um único ano. Responsável pela promoção do turismo internacional, Flávio Dino comenta crescimento e desafios para o setor no Brasil.
Desafios a enfrentar
O gasto de turistas brasileiros no exterior também cresceu em 2013, fazendo com que o déficit aumente, mesmo com o número recorde da entrada de estrangeiros no Brasil.
"Em primeiro lugar, precisamos entender que esse é um efeito colateral de um dado positivo: com o aumento de renda do brasileiro, cada vez mais pessoas têm condições de viajar, também para o exterior", afirma Dino. "Por outro lado, esse problema do déficit só será enfrentado se encararmos a pauta da competitividade do turismo brasileiro".
Em 2012, o presidente da Embratur, Flávio Dino, criou a Pesquisa de Preços da Hotelaria (PPH), para comparar os preços de hotéis brasileiros com os dos principais destinos estrangeiros.
"É uma forma de termos dados reais sobre o nível de competitividade do turismo brasileiro e gerar um debate profundo sobre o tema, que deve incluir medidas de redução de carga tributária, mas também a prática de preços dentro do limite do bom senso por parte de toda a cadeia produtiva", afirmou.