Colômbia deve investigar excessos na destituição de prefeito
O advogado colombiano Jorge Molano solicitou à promotoria do país abrir uma investigação sobre os supostos excessos cometidos pelo procurador Alejandro Ordóñez na destituição e afastamento do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro.
Publicado 25/01/2014 16:34
Molano assinalou que as ações de tutela (proteção de direitos) não foram respeitadas pelo Tribunal Administrativo de Cundinamarca. "Constitue uma clara demonstração de que as decisões da procuradoria foram contrárias à lei no parágrafo onde estão expostas as formas de julgamento dos crimes", disse o advogado.
"Pedimos ao promotor geral (Eduardo Montealegre) que comece as investigações contra o procurador e os membros da comissão disciplinaria que podem ter incorrido nos delitos de falta nas obrigações e deveres inerentes ao cargo que desempenham".
Entre as medidas solicitadas pelo advogado figura uma inspeção aos despachos nos quais o tribunal cundinamarquês baseia a destituição e afastamento de Petro, o que permitiria à promotoria obter mais provas contra o procurador.
Por sua vez, o presidente desse órgão distrital administrativo, Carmelo Perdomo, assegurou que nos recursos apresentados a favor de Petro, há um argumento em comum. Além da proteção do direito de eleger e ser eleito presente nas tutelas, explicou, as supostas falhas na aplicação das políticas públicas cometidas pelo prefeito e apontadas pelo procurador, não podem ser consideradas como condutas gravíssimas por esse organismo de controle.
Fonte: Prensa Latina