Petroleiros fazem ato em Campinas pela recomposição do efetivo

Imagem: Petrobras/divulgação

Lançado unilateralmente pela Petrobrás na segunda quinzena de janeiro, o PIDV integra o Programa de Otimização da Produtividade (POP), incentivando o afastamento de trabalhadores já aposentados pelo INSS e que permanecem trabalhando na Companhia, e os que estiverem aptos a solicitar aposentadoria até 31 de março. Segundo dados obtidos pela FUP, o Programa deverá abranger 8.379 petroleiros em todo o Brasil, dos quais 6.879 já estão aposentados. No Rio Grande do Norte, estima-se que cerca de 800 trabalhadores poderão acessar o PIDV.

Em reunião realizada na sexta-feira (17), os petroleiros criticaram duramente a Petrobrás pela forma autoritária com que o PIDV está sendo imposto. Segundo os dirigentes sindicais, o Programa deverá provocar diversas distorções e injustiças, diminuindo ainda mais o quadro de trabalhadores próprios, em um momento em que vários problemas estão surgindo em decorrência dos efetivos reduzidos. Com 15 anos sem reposição, os petroleiros do regime administrativo, que já sofrem acúmulo de funções e trabalho, deverão ser os mais impactados. Além do Ato Nacional agendado para Campinas no próximo dia 13 e das manifestações que deverão ocorrer nos Estados, FUP e sindicatos filiados estão solicitando uma reunião em regime de urgência com a Petrobrás para discutir estratificação por função e órgão de lotação dos possíveis desligamentos, quantificando e qualificando melhor a necessidade de recomposição do efetivo.

Fonte: Portal CTB com Sindipetro-RN