Obama reconhece crescimento da desigualdade nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu neste sábado (1º/2) que a desigualdade aumentou nos Estados Unidos nos últimos anos e que muitos norte-americanos trabalham cada dia mais duro só para sobreviver e muitos nem sequer têm emprego.

Em sua habitual apresentação aos sábados por meio da rádio e da Internet, o mandatário disse que o salário médio dos estadunidenses quase não cresceu no último quinquênio e reiterou sua intenção de governar por decreto, inclusive sem o apoio do Capitolio, para reverter esta situação e favorecer a classe média.

Obama denominou seu discurso semanal deste sábado como "a versão de três minutos" de sua intervenção na terça-feira passada (28) sobre o Estado da União, e disse que sua agenda para os próximos anos inclui a criação de empregos, a preparação dos estadunidenses para o trabalho, e garantir uma melhoria no sistema educativo.

No momento em que democratas e republicanos preparam suas respectivas campanhas com vistas às eleições legislativas de novembro próximo, o mandatário assinalou que estas ideias precisam do apoio do Capitólio, mas agregou que tomará todas as medidas que lhe permita a Constituição para as aplicar.

"Pedirei a ajuda aos homens e mulheres de negócios, líderes da educação e organizações filantrópicas para levar adiante estas metas”.

Obama realizou nesta semana uma excursão pelos estados de Wisconsin, Tennessee e Pensilvânia para explicar as iniciativas que apresentou durante seu discurso ante o Congresso, entre elas a de elevar o salário mínimo.

Prensa Latina