Vanessa avalia mudanças ministeriais e reafirma posição do PCdoB
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que participou, na manhã desta segunda-feira (3), da posse dos novos ministros do Governo Dilma, avalia como “positiva” as mudanças feitas na equipe de governo e reafirma a preocupação do PCdoB com as iniciativas que propiciem um maior crescimento econômico e acelerem a distribuição de renda.
Publicado 03/02/2014 14:53
Ela ressalta que as observações do PCdoB não podem ser confundidas com as críticas da oposição, que são sem procedência, “mas as nossas tem fundo claro, que é o de propiciar um maior desenvolvimento e acelerar a distribuição de renda”.
Segundo a parlamentar, a promessa da Presidenta Dilma de que este ano será melhor que 2013 pode ser cumprida, porque “o ano passado foi melhor que o anterior. Estamos nos recuperando, com passos estreitos, mas de forma segura”.
Vanessa explica que a avaliação do desempenho do país não pode se resumir aos números frios. “A oposição critica porque o superávit não foi alcançado, o crescimento econômico foi baixo, mas não devemos se resumir aos números frios, se o crescimento econômico será de três a 1,9% (do Produto Interno Bruto), porque é preciso avaliar a quem serve esse crescimento, porque crescer economicamente para enriquecer poucos, de pouco importa”.
“O importante é crescer com distribuição de renda”, ressalta a senadora, para quem isso está ocorrendo com o aumento do poder aquisitivo do trabalhador e o desemprego menor. “Isso é que é importante, a qualidade de vida da pessoa, e a Dilma foi objetiva ao levantar essas questões de forma muito clara, de que o governo deve trabalhar, mas trabalhar em benefício do povo”.
Sobre a reforma ministerial, ela lembrou que é apenas o começo, porque temos vários ministros, não só do PT, mas de outros partidos, que vão deixar os cargos para participar da campanha eleitoral.
Áreas estratégicas
“A presidenta Dilma agiu corretamente ao priorizar as mudanças nas áreas estratégias, do ponto de vista político, como o caso da Casa Civil, de grande importância, porque coordena o trabalho de todos os ministérios e mais a educação e saúde, que são os maiores ministérios das áreas sociais, sem mudanças drásticas”, lembrando que o novo ministro da Educação, Henrique Paim, já foi ministro, e o Arthur Chioro, também já foi do Ministério da Saúde, tendo sido responsável pela implantação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Ela também falou sobre a ida do ex-ministro da Educação, Aloísio Mercadante, para a Casa Civil. “Muitas pessoas avaliam como uma pessoa difícil, por que ele é seco no trato, mas é muito eficiente”, avalia a senadora, citando o fato de ele ter conseguido aprovar todos os projetos da Pasta da Educação.
“Ele já viveu a experiência como parlamentar (deputado e senador) e como líder (do PT e do governo), e é óbvio que, como todo ser humano, tem suas limitações – ele é seco no trato -, mas atuando nessa função, ele irá bem”, aposta a parlamentar.
De Brasília
Márcia Xavier