Rússia e China reafirmam compromisso com segurança internacional

Em uma videoconferência a partir de Sochi e em companhia de seu par chinês, Xi Jinping, Putin destacou os esforços particulares de Moscou e Pequim para conduzir a crise síria para um caminho pacífico e referiu-se ao acordo colegiado em torno do processo de desarmamento químico do país árabe.

Ambos os estadistas conversaram com os comandantes dos navios de guerra dos dois países que prestam serviços na região do mar Mediterrâneo e participam no processo de traslado da Síria dos arsenais químicos, mostrou uma reportagem do Primeiro Canal.

Adiante adotaremos todos os passos necessários para o fortalecimento da segurança internacional, assegurou Putin ante a imprensa, depois das conversas com Xi na residência presidencial de Botcharov Rutchei, em Sochi, onde o dirigente chinês chegou para assistir à cerimônia de inauguração amanhã das olimpíadas.

Xi, a seu turno, disse que as marinhas da Rússia e da China em duas oportunidades cumpriram tarefas relacionadas com o translado e custódia dos arsenais químicos em alto mar.

A visita do estadista asiático foi ocasião para que Moscou e Pequim revisassem a marcha da cooperação bilateral e o comércio, que segundo Putin, se aproxima à meta proposta dos US$ 100 bilhões.

O intercâmbio comercial situa-se nestes momentos em US$ 87 bilhões, e aproxima-se da marca que previmos, destacou o mandatário, ao qualificar de significativas e substanciais as relações sino-russas.

Sobre a intensidade dos contatos políticos, Putin acrescentou que estão projetados para este ano cinco encontros de alto nível, incluídas duas visitas suas ao gigante asiático, a mais próxima em maio próximo a Xangai.

Segundo o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, os mandatários concordaram em criticar a ingerência estrangeira na situação política da Ucrânia.

Xi figura entre os chefes de Estado que chegaram a Sochi em demonstração de respaldo a Rússia pela celebração dos 22º Jogos Olímpicos de Inverno, no meio de uma feroz campanha do Ocidente para desacreditar a importante importante competição esportiva em solo russo.

Chegaram nesta quinta os presidentes de Armênia, Azerbaidjão, Belarus, Letônia, Mongólia, Sérvia e Tadjiquistão. Ao todo espera-se a presença de uns 60 líderes estrangeiros na cerimônia de inauguração nesta sexta-feira (7).

Fonte: Prensa Latina