Juventude lança campanha: Mais amor, menos Bolsonaro!
Nesta terça-feira (11) às 14h30 a reunião dos líderes da Câmara dos Deputados deverá definir a composição das 21 comissões da casa. Entre elas, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) que foi presidida em 2013 pelo Pastor Marco Feliciano. Com a iniciativa do também reacionário Jair Bolsonaro de se candidatar à presidência da CDH, a União da Juventude Socialista (UJS) está lançando a Campanha: "Mais amor, menos Bolsonaro!". Segue abaixo matéria publicada no Portal da UJS.
Publicado 10/02/2014 17:32

Em defesa da Comissão de Direitos Humanos: Mais amor, menos Bolsonaro!
Embora todas as comissões sejam de grande importância para sociedade, as principais disputas giram entorno de comissões ligadas à economia, como a comissão de minas e energia, a comissão de planejamento e etc. É aí que mora o perigo, afinal, foi desta maneira que sobrou para o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) presidir a comissão de direitos humanos.
Se a eleição de Marco Feliciano para a comissão de direitos humanos representou um grande retrocesso para os movimentos sociais, como os movimentos LGBT’s, imaginem o que não pode representar a eleição do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)?
Conhecido como árduo defensor da ditadura militar, da tortura, contrário a união homoafetiva, a favor da redução da maioridade penal, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) lançou sua candidatura à presidência da comissão de direitos humanos da câmara.
Em recente entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”, o deputado deu um sinal de como deverá ser sua gestão caso seja eleito, “se eu virar presidente da comissão de direitos humanos, vão sentir saudades do Feliciano”. Bolsonaro ainda afirmou que vai levar a frente a votação do projeto de “cura gay” e que pretende reabrir o debate da redução da maioridade penal, “quero votar a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Por mim, baixaria até para 14 anos”.
Ao que parece, o filhote da ditadura conta com o apoio de seu partido, o Partido Progressista (PP), e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), além é claro do apoio do próprio Marco Feliciano.
A União da Juventude Socialista vê como muito grave a possível eleição de um deputado que ataca os direitos humanos e civis para uma comissão que deveria defendê-los. A passagem de Marco Feliciano foi um desastre para a sociedade e manchou ainda mais a reputação, já abalada, do congresso nacional.
A câmara de deputadas não pode, mais uma vez, fazer retroceder os diretos da juventude e das minorias. As ruas de junho pediram mais direitos, mais liberdade, é preciso ouvir estas vozes.
Lutaremos contra qualquer possibilidade de eleger um facínora como Jair Bolsonaro para este espaço de lutas dos movimentos sociais.
Participe do ato contra a eleição de Jair Bolsonaro para a CDH na câmara de deputados!
Fonte: Portal UJS