China investe na modernização tecnológica da agricultura
A China vai desenvolver uma indústria de sementes e criar uma política ambiental mais firme para encorajar a contribuição dos cientistas no setor, de acordo com fontes oficiais, citadas pelo jornal China Daily, após uma coletiva de imprensa na quinta-feira (13). Zhang Laiwu, vice-ministro de Ciência e Tecnologia, explicou o plano do Ministério para aprofundar a reforma do sistema agrícola e promover o empreendimento rural.
Publicado 14/02/2014 13:57
Ressaltando a importância da modernização, Zhang disse: “a China tem uma indústria de semente enorme, mas ela está dispersa e fraca comparada com o negócio mais forte de sementes no mundo.” Para ele, o mais importante é “construir uma indústria comercializada, que precisará de um conjunto completamente novo de formulações institucionais.”
Por isso, será necessária uma reforma da configuração geral da distribuição regional da indústria, mas também a atração de pesquisas científicas ao setor da indústria de sementes para que a China seja competitiva, disse Zhang.
O Ministério adotou uma série de reformas desde 2012, inclusive direcionando 1,6 bilhão de yuanes (R$ 632 milhões) a 25 projetos nacionais relacionados com a indústria de sementes, encorajando empreendimentos na produção de 535 variedades de plantas com alto rendimento e mais resistentes e na expansão das plantações das melhores variedades a 23,33 milhões de hectares.
De acordo com Zhang, o Ministério também vai formular políticas mais favoráveis para apoiar os especialistas em ciência e tecnologia para tornarem-se empreendedores agrícolas, para garantir o avanço dos projetos fora do âmbito acadêmico.
A nível nacional, o órgão do governo encorajou este processo desde 2009. Entre aquele ano e 2013, 720 mil especialistas nessa área se mudaram para zonas rurais, onde devem usar seu conhecimento para a produção comercializada, com políticas governamentais de financiamento e arrendamento, para ajudar os agricultores a beneficiarem-se da modernização agrícola.
Da redação do Vermelho,
Com informações do China Daily