Horário de verão gera economia de R$ 405 milhões, diz ONS

Em nota divulgada à imprensa, nesta sexta-feira (14), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão que termina neste domingo (16), propiciou uma redução de aproximadamente 4,1% da demanda por energia de ponta dos sistemas subsistema Sudeste/Centro-Oeste e Sul e uma economia de R$ 405 milhões. 

De acordo com a ONS, na última temporada (2012/2013), o horário de verão resultou em economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado. Mas, de acordo com o ONS, o principal benefício foi o aumento da segurança operacional.

Neste sábado (15) é o último dia do horário de verão. Chegou a hora dos moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal ajustarem os relógios. À meia-noite de sábado para domingo (16) os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Com a volta dos ponteiros para às 23h de sábado, a noite deste final de semana terá uma hora a mais.

Leia a íntegra da nota:

Benefícios do Horário de Verão 2013/2014

Segundo o Diretor Geral do ONS, Hermes Chipp, os resultados verificados durante o Horário de Verão 2013/2014, que termina zero hora deste domingo (16/02/2014), apontam para uma redução da demanda no horário de ponta da ordem de 2.565 MW, sendo 1.915 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no subsistema Sul. A redução representa aproximadamente 4% da demanda de ponta dos dois subsistemas.

No caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a aproximadamente 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes).

O principal benefício do Horário de Verão é o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa
para realização de manutenção em equipamentos.

Os ganhos referentes ao custo evitado com geração térmica para se preservar os padrões de
segurança do siste.


Com informações da EBC e da ONS