Lula Morais critica proibição de Inácio divulgar ações de mandato
Em seu retorno à Assembleia Legislativa após licença de 120 dias, o deputado se pronunciou na sessão plenária nesta quinta-feira, 06 de março.
Publicado 07/03/2014 10:26 | Editado 04/03/2020 16:27
O deputado estadual Lula Morais (PCdoB) criticou a decisão da Justiça Eleitoral em proibir a distribuição da revista do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que traz a prestação de contas do mandato. O Ministério Público entendeu que a revista vai contra a lei eleitoral fazendo campanha antecipada. “E se o senador nem for candidato? A justiça já proibiu a distribuição da revista, acatando o entendimento do MP de forma equivocada", defendeu o parlamentar.
Lula Morais destacou a importância da transparência e da divulgação das ações realizadas pelas instituições públicas no regime democrático, para que a sociedade possa acompanhar o que fazem os políticos durante seus mandatos. “Somos eleitos por nossas propostas. Nós seduzimos o eleitor e, portanto, temos a obrigação de apresentar o que estamos fazendo”, afirmou, destacando ainda o papel da imprensa, citando a transmissão ao vivo das sessões plenárias, por meio da TV Assembleia (canal 30).
Entre os assuntos de interesse público divulgados na revista de prestação de contas do senador Inácio arruda, Lula destacou a Lei da obrigatoriedade do teste da orelhinha para recém-nascidos, do direito à mamografia na rede pública de saúde para mulheres a partir dos 40 anos e da APA da Serra de Meruoca. "São todas ações do senador que têm grande relevância para a sociedade", afirmou o deputado.
O parlamentar citou ainda que a própria imprensa faz seu julgamento muitas vezes tendencioso. “Não é incomum você ter um radialista que todo dia diz o que quer. Arnaldo Jabor está fazendo campanha clara contra o Partido dos Trabalhadores. A Globo faz campanha subliminar e o Ministério Público não escuta e não vê nada”, ressaltou.
Em aparte os deputados Heitor Férrer (PDT), Ely Aguiar (PSDC), Roberto Mesquita (PV) e Camilo Santana (PT) também mostraram repulsa a decisão da justiça provocada pelo Ministério Público. “Tenho apresso pelo Ministério Público, mas nós que temos mandatos somos obrigados a fazer contratos com empresas de divulgação para mostrar nosso trabalho. É obrigação”, afirmou Heitor. “É um grande equívoco isso”, disse Ely Aguiar. “O senador Inácio tem uma história de louvor com o Ceará, eu o acompanho desde a escola técnica e o Ministério Público aproveita sua autonomia para fazer a própria lei”, acredita Roberto Mesquita. “Eu me solidarizo com o senador. Precisamos tomar uma atitude urgente em relação a isso”, declarou Camilo Santana.
Fonte: Assessoria do deputado estadual Lula Morais (PCdoB)