Dilma: “Vamos tomar todas as medidas para ajudar os atingidos"

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, neste sábado (15), após sobrevoar as regiões atingidas pela cheia do rio Madeira, que todas as medidas possíveis para ajudar a população atingida serão tomadas.  

Dilma em Rondônia - Foto: Gaia Quiquio/G1

Em entrevista coletiva, a presidenta afirmou que o programa Minha Casa Minha Vida dará prioridade às famílias atingidas pelas chuvas.

Dilma ainda afirmou que é um absurdo atribuir às barragens de hidroelétricas a responsabilidade pela cheia do rio Madeira e disse que o Brasil tem vivido fenômenos naturais muito sérios, com seca em algumas regiões e inundações em outras. Ela ainda lembrou que já foram liberados R$ 7 milhões para as famílias desabrigadas em Porto Velho. 

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Sobre a especulação de que as hidrelétricas fossem responsáveis pelos desastres, a presidenta destacou que é um absurdo atribuir às duas hidrelétricas – Santo Antônio e Jirau – a quantidade da água do Rio Madeira.

"A Bolívia está acima do Brasil em relação ao nível da água. Nós não temos essa quantidade. Vem da Bolívia. Não é possível ser culpa das usinas", afirmou a presidenta em coletiva.

Ela partiu em um helicóptero do aeroporto de Porto Velho, cidade que está em estado de calamidade pública até fronteira com o Acre.

“Eu olhei o rio madeira, estive no nordeste, que está na pior seca. Nós temos tido fenômenos naturais bem sérios no Brasil. É possível conviver com o fenômeno. Vamos discutir sim. Rio de planície tem pouco desnível. Não é possível olhar para essas duas usinas e achar que elas são responsáveis pela quantidade de água do Rio Madeira”, diz a presidente.

Além de Porto Velho e os distritos localizados no eixo da BR-364, Baixo e Médio Madeira e margem esquerda do rio, foram afetados pela maior enchente os municípios Nova Mamoré, Guajará-Mirim e Candeias do Jamari. Os distritos de Porto Velho localizados no Baixo Madeira mais afetados foram São Carlos onde toda a população foi retirada do local e Nazaré com mais de 90% das famílias retiradas.

Da Redação em São Paulo
Com agências