Projeto 'Repensar Faz Meu Gênero' é lançado em Planaltina

Desconstruir estereótipos e fomentar o respeito são alguns dos objetivos

A secretária da Mulher, Olgamir Amancia, participou, no último dia 25, do lançamento do projeto "Repensar Faz Meu Gênero", que visa articular atividades de educação sobre igualdade de gênero nas escolas públicas de Planaltina. A iniciativa é um trabalho conjunto das Secretarias da Mulher e de Educação e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O lançamento da campanha foi realizado no auditório da Promotoria de Justiça da cidade. Os promotores de Justiça Thiago Pierobom e Lúcia Helena de Oliveira também participaram da solenidade.

O projeto tem o objetivo de desconstruir estereótipos sexistas e fomentar o respeito e a igualdade entre homens e mulheres, por meio de atividades educativas sobre igualdade de gênero nas escolas. Na solenidade, ocorreu a assinatura simbólica de um termo de comprometimento para desenvolver as ações conjuntas com a secretária da Mulher, Olgamir Amancia, e a diretora da Regional de Ensino de Planaltina, Francinéia Soares.

"Conforme preconizado pela Lei Maria da Penha e por alguns tratados universais, cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos da mulher. Neste contexto, as instituições de ensino assumem um valor fundamental no sentido de se tornarem agentes efetivos contra a desigualdade de gênero", acredita Olgamir.

"As mulheres sofrem diversas formas de violência sexista: no trabalho, pela insegurança quando sozinhas no espaço público, na discriminação nos serviços públicos. Infelizmente a mais letal de todas é a violência doméstica. Todavia, o verdadeiro enfrentamento desse problema passa pela reconstrução das relações de gênero, a partir do princípio da igualdade e da dignidade. Para tanto, trabalhar na educação é essencial para alterar essa paradigma nas próximas gerações", ressaltou Pierobom.

A promotora de Justiça Lúcia Helena de Oliveira enfatiza a importância do projeto nas escolas. "A cultura patriarcalista enterrou o feminino; mas ele está vivo, lá dentro. É preciso resgatar a autonomia do feminino enquanto sujeito de direitos e a escola é o local de se educar verdadeiramente um ser humano".

Fonte: Ascom SEM/DF