“Brasil está preparado para receber turistas”, diz ministro

O ministro do Turismo, Vinicius Lages, afirmou, em artigo publicado no jornal “O Globo”, que o Brasil está preparado para receber turistas nacionais e estrangeiros para a Copa do Mundo.

Ele lembrou da realização, com sucesso, em 2013, da Conferência das Nações Unidas Rio +20, da Jornada Mundial da Juventude e da Copa das Confederações. Para Lages, os grandes eventos são oportunidades para os países aumentarem sua visibilidade internacional, anteciparem investimentos em infraestrutura, além de aumentar o número de turistas internacionais.

“Todos os anos, nossas cidades recebem público equivalente ao esperado para o Mundial no réveillon do Rio de Janeiro (2 milhões de pessoas); no Círio de Nazaré, em Belém do Pará (2 milhões); no carnaval da Bahia (690 mil); no Festival de Parintins, no Amazonas (100 mil); no GP Brasil de Fórmula 1 em São Paulo (100 mil), o que nos permite afirmar que temos condições de realizar a Copa das Copas”, disse Lages, que ainda lembrou que o Grande Prêmio em São Paulo foi eleito, pela próprias equipes, o mais bem organizado em 2013.

Segundo o ministro, a Copa das Confederações serviu de laboratório para medir os benefícios que o Mundial trará para o Brasil. No evento, ano passado, 247 mil turistas gastaram R$ 346 milhões e 25 mil estrangeiros outros R$ 102 milhões. E os benefícios não se limitaram às seis cidades-sede (Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador) e chegaram a 137 municípios. Ainda 75% dos visitantes de fora afirmaram que pretendem voltar para acompanhar a Copa do Mundo.

“Levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Fipe/USP revelou que apenas o evento-teste movimentou R$ 20,7 bilhões, agregou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro e gerou 303 mil empregos. Segundo o Sebrae, R$ 100 milhões foram gerados em novos negócios para as micro e pequenas empresas, e R$ 2,7 milhões em vendas de artesanato para turistas. (…) Estaremos sendo assistidos durante 30 dias por mais de três bilhões de pessoas de todo o mundo. Trata-se, por tanto, de um momento único para promovermos nossas belezas naturais, cultura e hospitalidade”, completou.

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