China pede diálogo em vez de sanções na crise da Ucrânia

A China pediu que todas as partes resolvam a crise ucraniana através do diálogo em vez de sanções, disse nesta segunda-feira (28) Qin Gang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Qin disse em coletiva de imprensa regular que a China tem mantido contato com todos os países relevantes, incluindo as nações do bloco G7, desde o surgimento da crise ucraniana, e esclareceu a posição do país sobre o assunto.

"A China sempre se opôs às ameaças ou sanções nas relações internacionais", afirmou Qin.

"Acreditamos que as sanções não contribuem para a solução dos problemas. Ao contrário, podem escalar as tensões", disse.

Não está de acordo com os interesses de nenhum lado impor sanções, declarou o porta-voz chinês, acrescentando que "pedimos que todas as partes relacionadas continuem com o diálogo e as negociações para resolver a crise de forma política".

Os líderes do G7 concordaram na noite de sexta-feira impor mais sanções à Rússia por sua "inação" para aliviar a tensão no leste da Ucrânia. A parte russa disse não ser responsável pela crise.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse estar trabalhando para resolver a crise do observador, sobre a qual acusou Kiev por não garantir a segurança da missão nas "áreas onde as autoridades não controlam a situação e onde a operação militar contra os residentes em seu próprio país tem sido expandida".

A Ucrânia tem se envolvido em uma violência caótica desde novembro de 2013 após o recuo do governo sobre a integração europeia que irritou muitas pessoas no oeste do país.

O país foi atingido por uma nova rodada de agitações depois que a Crimeia deixou de fazer parte da Ucrânia para juntar-se à Rússia no mês passado.

Fonte: Xinhua