Guennadi Ziuganov: É preciso deter a guerra na Ucrânia

A camarilha neonazista, que usurpou o poder em Kiev durante o golpe de Estado, decidiu esmagar o levantamento popular na região de Donetsk, afogando-o em um mar de sangue. Nas primeiras horas da manhã de 2 de maio, as formações armadas da Junta ilegítima decidiu lançar uma operação de castigo contra a cidade de Slaviansk. Há vítimas entre a população civil.

Por Guennadi Ziuganov, secretário-geral do PC da Federação Russa

Slaviansk se converteu em símbolo da resistência frente aos herdeiros de um lambe-botas hitleriano como Bandera.

Toda a culpa da cidade se resume em que sua população defende consequentemente os chamados a uma construção federal do Estado ucraniano e quer viver em paz e harmonia com a Rússia.

Não pode haver nenhuma dúvida, em que esta sangrenta vingança sobre uma cidade com o nome tão simbólico como Slaviansk, tem sido abençoada completamente pelos EUA e seus aliados da OTAN.

Segundo diferentes analistas, as Forças Especiais estadunidenses camufladas sob companhias privadas estão tomando parte ativa nos acontecimentos da Ucrânia. Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e agora Ucrânia, esse é o caminho sangrento do imperialismo norte-americano.

O Partido Comunista da Federação Russa condena energicamente esta carnificina infame, que tem organizado o regime nazi-oligárquico de Kiev e os marionetistas da Otan, na região de Donetsk. Expressamos nossa solidariedade com o sul e o leste da Ucrânia em sua luta por seus legítimos direitos.

Eles desataram a guerra junto às fronteiras da Rússia com participação de forças estrangeiras. Suas vítimas são os povos russófonos da república irmã. Tudo isso supõe uma ameaça para a segurança da Rússia.

Nesse sentido, o PCFR exige do governo da Federação Russa que atue sem demora e de modo eficaz para proteger a população civil da Ucrânia e em defesa dos interesses nacionais de nosso país.

* Presidente do Comitê Contral do Partido Comunista da Federação Russa.

Traduzido do russo (site do PCFR) para o espanhol por Josafat S. Comín. Reproduzido do Diário Liberdade