UNE participa da agenda de maio da diversidade

A 1ª diretoria LGBT da UNE junto com o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Salvador UNIFACS e outras universidades da Bahia são parceiras na realização 2ª edição da Agenda do Maio da Diversidade LGBT, promovida pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) do Estado. A abertura aconteceu na quinta-feira (8) no Auditório do Edifício Senador Jutahy Magalhães, da Assembleia Legislativa, em Salvador. Estão previstos mais de 90 eventos durante todo o mês.

Une - une

A 2ª edição da Agenda do Maio da Diversidade, com o tema: “Tire a Homofobia de Campo”, tem atividades construídas pelo poder público e sociedade civil, com o objetivo de criar espaços na sociedade que desconstruam preconceitos e de combate à homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia. Dentre muitas ações realizadas haverá a iluminação do Elevador Lacerda, ponto turístico da cidade e do Estado, com as cores do arco-íris representando a bandeira LGBT, a assinatura do decreto de criação do Núcleo LGBT Municipal, e a posse dos conselheiros do Conselho Estadual LGTB.

Para iniciar as atividades da 2ª edição da Agenda do Maio da Diversidade LGBT amanhã (09) acontece a mesa-redonda “A Diferença entre Gênero e Sexualidade”, que contará com presidenta da Associação de Travestis de Salvador (Atras), Milena Passos e o psicólogo e advogado, Uri Pellegrini, às 13h30 no Auditório do Campus Professor Barros (Campus da Paralela).

A 1º diretora LGBT da UNE, Larissa Passos, acompanhou desde o início da construção do evento e entende que esse é um espaço importante e político onde as universidades, faculdades, institutos federais e escolas devem estar inseridos e contribuindo nos debates, quebras de paradigmas, preconceitos e fobias. “A educação é um espaço importante na emancipação da pessoa, e por sua vez, deve ser diversa e plural para garantir uma educação plena. Infelizmente a escola ainda é um espaço que exclui e oprime as pessoas pelas suas diferenças, através das relações sociais e/ou institucionais. Ser diferente é natural”, ressaltou.

A presidenta e coordenadora do Núcleo Universidade e Direitos Humanos do DCE Unifacs, Iana Aguiar, destacou que o DCE sempre estimula a participação efetiva do corpo estudantil no Núcleo que tem como principal objetivo refletir de forma crítica sobre nossas práticas, nossos discursos e, sobretudo, sobre o modo como lidamos com o outro em sociedade. “O questionamento norteador do projeto é: ‘Por que discutir Direitos Humanos na Universidade?’ daí surge a proposta de refletirmos e entendermos que em nome do ‘direito’ vem-se produzindo formas sutis e veladas de violações, baseados em discursos, que, muitas vezes, reproduzem formas de preconceito, violência e exclusão”, destacou.

Fonte: UNE