Trabalhadores em educação continuam em greve no Rio e em SP

No momento em que o Congresso Nacional parece culminar com a provação do Plano Nacional de Educação, em tramitação há 4 anos, os educadores das maiores cidades do país estão de braços cruzados por melhores condições de trabalho e valorização da educação pública.

Greve dos professores municipais em São Paulo - Reprodução

Em assembleia nesta terça-feira (13), no Vão do Masp, na Avenida Paulista, os educadores da rede municipal da capital paulista, ligados ao Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), decidiram pela continuidade da greve iniciada em 23 de abril. “Não recebemos nenhuma proposta para retomarmos as negociações. Por isso, decidimos continuar de braços cruzados pela valorização da educação na maior cidade do país”, disse Teresinha Chiappim, a Teca, diretora-geral do Sinpeem.

Na assembleia desta terça, “mostramos força e reunimos milhares de educadores da rede descontentes com os rumos das negociações e o desrespeito a que nos submete a secretaria”, afirma Teca. Por isso, “marcamos uma grande manifestação para a quinta-feira (15) com concentração marcada para as 14 horas em frente à Secretaria Municipal de Educação e caminharemos até o gabinete do prefeito para falar com ele”, garante.

Em assembleia unificada, na quarta-feira (7), das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro, os educadores decidiram pela greve a partir da segunda-feira (12). A paralisação no estado e na capital fluminense ganhou tanta força que os educadores conseguiram marcar reunião com o ministro da Educação, Luiz Fux.

Está marcada para a quinta-feira (15) nova assembleia unificada os trabalhadores em educação do estado e do município do Rio para decidir os novos rumos do movimento. As reivindicações são muito parecidas com as de São Paulo e de todo o país.

Fonte: CTB