Sindicalistas realizam ato em solidariedade ao povo palestino

Sindicalistas e militantes de movimentos sociais manifestaram solidariedade aos trabalhadores palestinos, na manhã desta quinta-feira (15). A vigília aconteceu em frente a empresa AEL/Sistemas, de Porto Alegre. A CUT-RS e demais entidades se manifestaram "contra a ocupação e apartheid israelense, que conta com inúmeros apoiadores e patrocinadores ao redor do mundo".

A CUT-RS e demais entidades se manifestaram "contra a ocupação e apartheid israelense, que conta com inúmeros apoiadores e patrocinadores ao redor do mundo".

A AEL Sistemas é subsidiária da Elbit Systems, que constrói o muro que encerra as comunidades palestinas em suas aldeias e elabora, também, os VANT que matam palestinos e civis em tudo o mundo.

“Estamos aqui na frente desta empresa porque somos contra a ideologia e tecnologia exportadas pela Elbit, de controle total, exclusão, repressão e racismo”, declarou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

O uso do dinheiro público para financiar a indústria de guerra foi condenado pelos manifestantes. A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) aprovou 5 milhões em financiamento (de uma demanda de 43 milhões) e quatro universidades gaúchas (UFRGS, UFSM, PUCRS e Unisinos) estão associadas à AEL/ELBIT para a pesquisa e produção de satélites militares.

Nespolo lembrou ainda que nesta data, há 66 anos, ocorria a fundação do estado de Israel e o inicio do massacre sobre o povo palestino. “Além disso, não foi cumprida a decisão da ONU, que previa também, a criação do estado Palestino.”

Atualmente, mais de 6 milhões de palestinos vivem até hoje como refugiados em tudo o mundo e nos territórios ocupados, um muro de cimento de 8 metros e com mais de 700 km de largura segrega o povo palestino.

Todos que se manifestaram deixaram claro o seu apoio e solidariedade aos palestinos e a contrariedade que nossas universidades, estudantes e professores participem do apartheid israelense, do aprofundamento da militarização da sociedade e de crimes de guerra.

Representantes de diversos sindicatos da região, movimentos sociais e entidades de apoio à causa Palestina participaram da vigília.

Fonte: Carta Maior