Ceam de Ceilândia deve ser inaugurado dia 26 de junho

Com 2.315 casos registrados só em 2013, Ceilândia lidera os índices de violência doméstica no DF. Por isso, a Secretaria da Mulher decidiu dar prioridade à inaguração do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) na cidade, que deve ocorrer no dia 26 de junho.

A informação é da gerente dos Ceam, Karla Valente, ao prever que a média de atendimento no Ceam de Ceilândia deve ficar no mesmo nível da registrada nos outros centros especializados, como o de Planaltina, que recebe aproximadamente 93 mulheres por dia.

Segundo Karla, os centros especializados servem não só para atender as mulheres em situação de violência, mas também para atuar na prevenção por meio de informações.

“A expectativa para a inauguração do Ceam de Ceilândia é muito grande justamente pelo alto índice de violência doméstica registrada na cidade. O Ceam oferece essa possibilidade de acolhimento que as mulheres precisam”, acrescenta Karla.

A reforma no prédio que abrigará o centro especializado começou em outubro de 2013. Depois de uma pausa em dezembro, as obras foram retomadas em abril e estão em processo de conclusão para a entrega no próximo mês.

A parte hidráulica e elétrica estão finalizadas, faltando apenas o encaixe dos telhados e detalhes de acabamento como pintura e cerâmica.

Além do Ceam de Ceilândia, a Secretaria da Mulher vai inaugurar em 2014 outros dois centros especializados, um no Gama e outro em Samambaia.

As reformas dos prédios começam em junho, logo após a contratação das empresas responsáveis pelas obras. A inauguração dos dois centros está prevista para o segundo semestre.

Hoje, existem três Ceam em funcionamento. Além do de Planaltina, há um na estação do Metrô da 201 Sul e outro no SIA.

O que é – Os Centros Especializados de Atendimento à Mulher são espaços de acolhimento e atenção psicológica, jurídica e social. Neles, as mulheres são orientadas sobre como proceder diante de situação de violência.

Os profissionais que atuam nos Ceam são capacitados para dar todo o apoio às mulheres nos momentos de fragilidade. Os centros atendem pessoalmente ou por telefone.

No caso presencial, a mulher é recebida em sessões individuais com orientações e encaminhamento a outras instituições, de acordo com cada situação.

São feitas ainda visitas domiciliares e/ou institucionais e procura-se estimular a participação da mulher em eventos, palestras e reuniões técnicas. Todos esses atendimentos buscam pôr fim ao ciclo de violência, evitando a ocorrência de futuras agressões.

Fonte: Secretaria da Mulher / GDF