Exército ucraniano começa ataques massivos em Lugansk

Forças regulares e a Guarda Nacional ucranianas começaram nesta quarta-feira (28) um bombardeio massivo contra as posições das milícias populares em Lugansk, enquanto a população de Donetsk continua sendo alvo do fogo intenso de artilharia e da aviação.

Nas primeiras horas desta quarta, as unidades que participam da operação militar-policial de grande escala no sudeste ucraniano atacaram com artilharia a cidade de Rubiéjnoye, na região da estação termoelétrica, que abastece de energia praticamente toda a cidade, indicaram relatórios.

Segundo o estado maior das forças de autodefesa em Lugansk, combates intensos têm acontecido em vários pontos de controle de acesso à cidade, enquanto que o Exército ucraniano concentra mais grupos com grande quantidade de armamento pesado nos arredores do território.

Colunas militares, com tanques e blindados avançam pela estrada entre Rubiéjnoye e Lugansk, de acordo com uma reportagem do Primeiro canal da televisão russa.

Depois de uma investida massiva das tropas regulares por terra e ar contra a cidade de Donetsk ontem, batalhões de milicianos de Lugansk se transportaram para a vizinha região para prestar auxílio às brigadas de autodefesa.

Os combates até a noite de ontem pelo controle do aeroporto internacional de Donetsk deixaram dezenas de mortos e feridos entre a população civil e os milicianos. Um ataque a um caminhão que transportava feridos deixou mais de 30 mortos e quase vinte feridos.

Em Kiev, o ministro de Interior Arsén Avakov informou que, como resultado de golpes da aviação, foi destruída uma base de milicianos em Lugansk. O estado maior das autodefesas não confirmou esses dados.

Até a manhã desta quarta-feira, estava vigente em território de Donetsk o toque de recolher declarado pelos representantes da recém proclamada República Popular de Donetsk devido à grave situação de guerra e os perigos para a população civil, depois dos bombardeios massivos que não param desde segunda-feira.

O governo ucraniano anunciou ontem um ultimato de rendição às forças de autodefesa com a ameaça de esmagar a resistência no oriente do país mediante armamentos sofisticados de alta precisão.

Porém, desde a fase ativa da operação de castigo em meados de abril, o Exército vem usando sistemas de míssil de grande capacidade de destruição e balas de alto calibre em zonas densamente povoadas no território de Donbass.

Fonte: Prensa Latina