Esporte: paixão, desenvolvimento econômico e inclusão social

Nesta semana, os jogadores da seleção brasileira darão o pontapé inicial para o evento planetário que conecta o maior número de pessoas em torno de uma só paixão. Pela primeira vez em mais de 60 anos, a Copa do Mundo realiza-se no Brasil. Essa grande alegria para nós reverte-se também em ganhos econômicos concretos para o nosso país.

 Somente os 30 dias de jogos da Copa do Mundo que se iniciam agora vão movimentar, pelo menos, R$ 25 bilhões a mais em nossa economia. São recursos gastos por turistas brasileiros e estrangeiros que entram inclusive no bolso de milhares de microempresários, artesãos e vendedores ambulantes.

Fico feliz de ter contribuído com esse processo no período em que estive à frente da Embratur, órgão responsável pela promoção turística do Brasil. Nos dois anos e meio em que desempenhei essa função no governo Dilma, conseguimos bater o recorde histórico de 6 milhões de turistas estrangeiros, no ano de 2013.

Além do ganho econômico alcançado pelos eventos esportivos, há um ganho intangível, que é o estímulo à prática esportiva entre os jovens. Nessa seara, o Estado tem um papel essencial. Em nível federal, temos ações como o Bolsa Atleta que, em 2013, beneficiou 5.691 atletas nas categorias olímpicas e paraolímpicas.

Em minha atuação como deputado federal, destinei emendas a dezenas de centros esportivos, espalhadas por todo o território maranhense. Na semana passada, participei da inauguração do Ginásio Poliesportivo do campus da Universidade Federal do Maranhão em São Luís, que está apto a receber a prática de futsal, handebol, basquetebol e voleibol. E também do edifício do Núcleo de Esportes da UFMA, que foi todo reestruturado para atender melhor aos alunos e professores do Curso de Educação Física. Estas e muitas outras obras foram financiadas com projetos e emendas parlamentares que viabilizei quando fui deputado.

Penso que todas as cidades do Maranhão devem ter espaços como esses, com estruturas adequadas para atividades esportivas. O movimento Diálogos pelo Maranhão, do qual faço parte, propôs isso em seu conjunto de propostas para o próximo governo.

Da mesma forma que no próximo dia 12 iniciaremos uma corrente positiva nacional em favor da seleção brasileira, já começou uma corrente maranhense, unindo várias colorações partidárias, regionais e religiosas, em torno da reconstrução do Maranhão. Nessa corrente seguiremos unidos até a vitória.