Dilma repudia ação do Santander e rechaça “massacre” de Israel

“Inadmissível” e “lamentável”. Essa foi a classificação da presidenta e candidata à reeleição, Dilma Roussef, nesta segunda-feira (28), à atitude do Banco Santander, sobre o comunicado aos correntistas intitulado “Você e seu dinheiro”, com claro posicionamento contra a presidenta.

Dilma Rousseff - Reprodução

As declarações de Dilma foram feitas durante sabatina organizada pelo jornal Folha de S. Paulo, o portal UOL, o SBT e a Rádio Jovem Pan, realizada no Palácio da Alvorada. Dilma disse que terá uma “atitude bastante clara em relação ao banco” e ressaltou que considerou o pedido de desculpas muito protocolar. O banco emitiu um comunicado aos clientes de alta renda em que alertava para o suposto “risco à economia brasileira”, caso Dilma vença as eleições. “É inadmissível, lamentável, para qualquer candidato”, afirmou a presidenta.

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No campo econômico, a presidenta enfatizou que, desde 2008, o governo tem conseguido minimizar o impacto da crise financeira internacional, que afetou o crescimento dos países emergentes como o Brasil e a Índia.

Ela reafirmou que a recuperação virá e “a inflação ficará abaixo do limite superior da meta, numa trajetória decrescente”, apagando o fogo dos incendiários econômicos.

Mais Médicos

Dilma classificou como “despropósito” as declarações do candidato tucano Aécio Neves em relação ao programa Mais Médicos. Histérico com o fato de que os médicos cubanos são contratados por meio de convênio com o governo de Cuba, Aécio disse que mudaria o modelo. “Em pleno século 21, essa posição fundamentalista sobre Cuba é um despropósito”, afirmou a presidenta.

Massacre israelense

“Na Faixa de Gaza está havendo um massacre, uma ação desproporcional”, disse ela sobre a agressão de Israel contra o povo palestino, que há três semanas já vitimou 1.030 palestinos. Para Dilma, Israel está promovendo um “massacre ao atingir a população civil, principalmente mulheres e crianças”.

Dilma lamentou as palavras do porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, que chamou o Brasil de “anão diplomático”, ressaltando que as declarações do porta-voz “produzem um clima muito ruim”.

Da Redação, com informações das agências