Perpétua aponta lutas futuras no aniversário da Revolução Acreana

A candidata ao Senado pela Frente Popular do Acre, Perpétua Almeida (PCdoB), participou, na manhã dessa quarta-feira (6), no bairro 6 de agosto, das comemorações pelos 112 anos da Revolução Acreana. A festa organizada pela prefeitura da capital em parceria com associação de moradores reuniu centenas de pessoas.

Perpétua aponta lutas futuras no aniversário da Revolução Acreana

Perpétua Almeida caminhou pelas principais ruas do bairro e conversou com a população. “Foi aqui, neste bairro onde tudo começou, onde nasceu nosso Estado, com a revolução, com o sangue derramado dos nossos heróis para nos tornar brasileiros. É empolgante conversar com as pessoas e lembrar deste momento histórico”, disse.

Perpétua Almeida aproveitou a caminhada para apresentar os resultados conquistados pelo mandato como deputada federal e apontar as futuras batalhas como senadora.

“O nosso compromisso no futuro é lutar para garantir ensino superior com a Universidade Federal do Acre -UFAC em todos os municípios acreanos, garantir mais empregos para a juventude e trazer mais recursos para a expansão da agricultura.”

Ela aproveitou a oportunidade ainda para reforçar a importância do escoamento da produção através de abertura e manutenção de ramais, além de outros desafios importantes que vai assumir para garantir mais mudança e mais desenvolvimento para o Estado.

Revolução Acreana

A Revolução Acreana é o termo dado à revolta da população que ocupava o que hoje é o estado do Acre contra a Bolívia, que detinha a soberania da área. O período começa em julho de 1899, quando o território é proclamado República do Acre, sob Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e termina em 1903, depois que os brasileiros residentes no local vencem a disputa pela força das armas, comandados por José Plácido de Castro.

A revolução chegou ao fim com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, pelo qual a Bolívia cedeu o território ao Brasil (e o Peru aceitou a divisão de fronteiras) em troca de 2.000.000 Libras esterlinas (aproximadamente 206,62 milhões de dólares de 2010) e da construção da ferrovia Madeira-Mamoré (apelidada "Mad-Maria").

A província do Acre, território de aproximadamente cinco vezes o tamanho da Bélgica, pertencia à Bolívia. Incrustado no coração da América do Sul, o Acre despertava pouco interesse pela sua inacessibilidade e aparente falta de valor comercial. Sua população era composta por um pequeno número de índios sem identidade nacional e um punhado de brasileiros e bolivianos.

Quando o preço da borracha disparou no final do século 19, cerca de 18 mil aventureiros e colonos, a maioria do Brasil, foram para o Acre para explorar as seringueiras.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. da candidata