Livro Negro sobre atrocidades da ditadura será relançado no XVI CONFUP
Primeira edição foi inteiramente pesquisada, escrita, impressa e distribuída clandestinamente, em 1972
Publicado 12/08/2014 19:23 | Editado 04/03/2020 17:06
Em 2014, o golpe militar completou 50 anos. O momento é mais que oportuno para mostrar às novas gerações um pouco da história do Brasil, que não pôde ser revelada durante o período em que a ditadura esteve instalada no país. Na oportunidade do relançamento, estará presente o jornalista Bernardo Joffily. Juntamente com Carlos Azevedo, Divo e Raquel Guisoni, Duarte Pereira, Elifas Andreato, Jô Moraes e Márcio Bueno, Bernardo integrou o grupo que produziu o livro.
História – Em 1972, a ditadura iniciada em 1964 chegava ao seu ápice. Nunca se torturou, assassinou e censurou tanto. Justamente naquele ano foi publicado o “Livro Negro da Ditadura Militar”. Iniciativa da organização denominada Ação Popular (AP), ele é um caso único na saga da resistência antiditatorial: um livro-denúncia inteiramente pesquisado, escrito, impresso e distribuído na mais completa clandestinidade.
Quando o Brasil assinala o cinquentenário do golpe civil-militar, é oportuno que as novas gerações o conheçam. Com capa eloquente, obra de Elifas Andreato, e suas 200 páginas de denúncia viva, o livro captura em flagrante delito as atrocidades que a ditadura cometia em nosso país.
A presente edição, produzida numa parceria entre a Editora Anita Garibaldi e a Fundação Maurício Grabois, traz uma cópia fiel do “Livro Negro”, tal e qual ele circulou em sua época. Em nossos tempos de Comissões da Verdade, a releitura do “Livro Negro da Ditadura Militar” ajuda a esconjurar para sempre aquele passado sombrio, e cimentar a convicção democrática do povo brasileiro: golpe, ditadura, nunca mais!
Fonte: Sindipetro/RN