Rússia quer negociação, mas Ucrânia pede ajuda militar da OTAN
A ajuda militar adicional solicitada pela Ucrânia à União Europeia e a OTAN contrasta com os avanços nas negociações para resolver a crise no país, afirma nesta segunda-feira (18) um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Publicado 18/08/2014 10:50
O órgão russo reconhece o progresso em um texto oficial depois de uma reunião com representantes dos governos da Ucrânia Alemanha e França, realizada no domingo (17), em Berlim, e que durou quase cinco horas.
O encontro teve como principal objetivo resolver a crise no sudeste ucraniano que vive uma tragédia humanitária por conta da ofensiva militar de grande escala promovida pelo governo de Kiev, desde abril, contra a população contrária as autoridades atuais do país.
Contrastando com a visão da Rússia, o ministro ucraniano Pavel Klimkin insistiu durante declarações a jornalistas no pedido de auxílio militar da União Europeia e da OTAN na luta contra os insurgentes.
Apesar da insistência de Moscou em busca de uma solução negociada para o conflito interno, Klimkin alegou perante o público alemão que a ameaça de uma intervenção armada russa é muito grave. Ele também negou os relatos de uma rede de TV sobre disparos das forças ucranianas em território russo.
Sobre a OTAN, ele pediu mudanças na estratégia de relações com Kiev, mas ressaltou que a questão da adesão de seu país não obteve um consenso ainda. O ucraniano reforçou que é necessário que a OTAN ajude a “garantir não só o apoio militar, mas também político”.
Da redação do Vermelho,
com informações da Prensa Latina