No RS, Dilma ressalta investimentos em mobilidade urbana
A presidenta Dilma Rousseff conheceu, nesta sexta-feira (22), o trem urbano que liga a cidade de Novo Hamburgo (RS) à capital do estado. Ao desembarcar, ela elogiou a qualidade das estações e destacou a importância dos investimentos em mobilidade urbana, principalmente em transporte sobre trilhos. Dilma considerou este como o principal tema da sua agenda no Rio Grande do Sul.
Publicado 22/08/2014 17:31
“O Brasil passou muito tempo sem investir em mobilidade urbana. O governo federal não pensava de forma planejada em metrô e em outros transportes sobre trilho”, lembrou.
Ela enfatizou que antes de seu governo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não havia estratégia de integração entre modalidades de transporte públicos, o que mudou a partir da implantação do bilhete único.
“Os investimentos ganharam corpo no meu governo, R$ 143 bilhões, porque é impossível no Brasil não considerar que regiões metropolitanas têm necessidade de transporte sobre trilho”, completou.
Parte desse montante envolve o investimento em metrô para nove regiões metropolitanas em grandes capitais brasileiras.
Para a presidenta, transporte sobre trilho é mais rápido, ajuda a integrar modais e, em Porto Alegre, funciona como uma espécie de “coluna vertebral” no transporte da região.
Dilma visitou, na sequência, o Aeromóvel de Porto Alegre. O novo modelo de transporte público desperta grande interesse por se tratar de uma tecnologia nacional.
Histórico de Dilma com a região
A relação da Dilma com os gaúchos é muito forte. Nascida em Belo Horizonte, onde começou a interessar-se por política, a presidenta, depois de perseguida pela ditadura militar, reconstruiu sua vida em Porto Alegre.
Economista, Dilma foi secretária da Fazenda na capital gaúcha, presidenta da Fundação de Economia e Estatística (vinculada ao governo estadual) e secretária de Minas e Energia do governo do Rio Grande do Sul.
Especialista em energia, Dilma chegou a viajar a Brasília, em 1999, para alertar as autoridades nacionais do setor elétrico sobre a necessidade de mais investimentos para evitar um racionamento. Infelizmente, o alerta não foi ouvido e a crise do apagão elétrico veio dois anos depois, no governo Fernando Henrique Cardoso.
O Rio Grande do Sul, contudo, não foi atingido, pois as ações executadas por Dilma ajudaram o estado a não ser atingido pelo racionamento.
Mais tarde ela participará de comício ao lado dos candidatos petistas à reeleição ao governo gaúcho Tarso Genro e ao Senado, Olívio Dutra.
No sábado (22), a partir das 9h, a candidata à reeleição participa do Encontro com Prefeitos, Vice-prefeitos e Vereadores do Rio Grande do Sul. O evento acontece no Hotel Plaza São Rafael.
O fato de Dilma ter utilizado o avião presidencial para atividades de campanha está previsto pela Constituição, pois um chefe de Estado necessita de aparato de segurança. A única condição é que a coligação pague todas as despesas.
Com informações das agências