Insegurança precariza condições de trabalho dos bancários
No Brasil, foram registrados 1.693 ataques a bancos no primeiro semestre. Alta de 9,1% ante o mesmo período de 2013. A média é de nove ocorrências por dia. Do total de registros, 403 foram assaltos e 1.290 explosões ou arrombamentos.
Publicado 26/08/2014 16:14

A Bahia aparece em quinto na lista dos estados com mais ataques contra as agências, com 120 casos. Em primeiro lugar aparece São Paulo (403). Depois, Minas Gerais (236), Paraná (182) e Rio Grande do Sul (125). A região Sudeste segue com o maior número de ataques (691), seguida do Nordeste (454), Sul (392), Norte (84) e Centro-Oeste (72).
Os dados, divulgados nesta segunda-feira (25), são da 7ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pelo movimento sindical, com apoio do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Os bancários vão enviar uma cópia da pesquisa para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e para Polícia Federal, para reforçar a necessidade de discutir medidas de prevenção e proteção à vida das pessoas.
Falta investimento
Estudo do Dieese revela que os cinco maiores bancos em operação no Brasil (Itaú, Bradesco, BB, Caixa e Santander) lucraram R$ 28,3 bilhões no primeiro semestre. Mas, o dinheiro não é investimento em medidas de segurança.
Apenas R$ 2,4 bilhões da lucratividade foi destinada à equipamentos de vigilância. O valor representa 8,6% do total do ganho. Chega a ser vergonhoso para o setor que mais lucra no país.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia