Síria denuncia segundas intenções de países no combate ao terrorismo

O ministro de Assuntos Religiosos sírio, Mohammad Abdul-Sattar al-Sayyed, denunciou a dupla moral de alguns países que dizem combater o terrorismo, mas ao mesmo tempo apoiam grupos extremistas na Síria.

Siria - Khalil Ashawi/Reuters

Durante uma conferência, ele condenou a ideologia dos radicais armados e defendeu o papel das mesquitas como uma forma de enfrenta-los.

Ele também pediu para que seja propagada a ideia de um Islã moderado e lamentou o uso de deturpações religiosos que levaram à uma guerra na Síria, desde 2011.

Na mesma linha de pensamento, Hekmat Sheikh al-Hajri, também se pronunciou e chamou a atenção para a preservação da unidade nacional e para que seja superado o conflito através do diálogo e da reconciliação. “Também é necessário respeitar a soberania nacional e os princípios do país”, disse ele.

Ao lado da ofensiva militar, as autoridades em Damasco conduzirão um programa de reconciliação nacional, como parte de uma estratégia para acabar com o conflito que já causou mais de 190 mil mortes.

Nos últimos dias, os governantes sírios demonstraram também que estão dispostos a aceitar a colaboração de outros países no combate ao Estado Islâmico, grupo que montou suas operações em partes dos territórios do Iraque e da Síria.

No entanto, as autoridades sírias advertem que não aceitaram nenhum tipo de atitude que coloque em dúvida ou prejudique a soberania nacional, ou seja, qualquer operação deverá ser previamente avisada e autorizada pelo governo do país, assim como os militares sírios deverão estar a frente de tais operações.

Da redação do Vermelho
com informações da Prensa Latina