CPI do Metrô pode eleger presidente na terça
A CPI do Metrô pode definir em reunião na terça-feira (2) os nomes do presidente e vice-presidente da comissão. A CPI, criada em maio, deverá investigar denúncias de formação de cartel, corrupção e outros ilícitos em contratos, licitações, execução de obras e manutenção de linhas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal, com o uso de recursos federais.
Publicado 29/08/2014 10:36

Para o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), membro da CPMI, é fundamental que os trabalhos da comissão comecem o quanto antes. “A celeridade é essencial. É preciso provar autoria e materialidade daqueles responsáveis e não deixar sobre o manto de suspeita toda a estrutura governamental do estado de São Paulo”, afirmou.
O deputado Gustavo Petta (PCdoB-SP), que é membor suplente na comissão, também cobra o início das investigações. Segundo ele, a população de São Paulo precisa de uma resposta sobre a limitação na expansão das linhas do metrô. “Todas as grandes metrópoles do mundo têm linhas de metrô de 200, 300, 400 km e São Paulo só tem 80 km. Esse é um dos problemas que causa transtorno na cidade”, disse.
A reunião de instalação da comissão, realizada em seis de agosto, foi marcada por embate entre governistas e oposição, que debateram questões regimentais. A ausência do senador João Alberto Souza (MA), indicado pelo PMDB para presidir a CPI, causou o adiamento da reunião e protestos da oposição, que tentou lançar o deputado Fernando Francischini (SD-PR) como candidato a presidente.
Tradicionalmente os partidos com as maiores bancadas no Congresso indicam o presidente e o relator das CPIs. O deputado Renato Simões (PT-SP) deve ser o relator da CPI do Metrô.
A comissão mista é composta por 13 senadores e 14 deputados, a maioria do bloco de apoio ao governo federal. O prazo previsto para a conclusão das investigações é de 120 dias.
Da Redaçãoem Brasília
Com Agência Senado
Matéria alterada às 16:01 para acréscimo de informações