França reforça segurança após participar de ataques contra o EI

A França mantém a segurança reforçada em lugares sensíveis, depois que o governo decidiu se aliar aos Estados Unidos nos bombardeios contra o extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque.

Bandeira do Estado Islâmico do Iraque e do Levante

Depois do início dos ataques aéreos, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, enviou mensagens a todos os comandos da Polícia para ordenar elevar o nível de vigilância.

A medida envolve edifícios, sobretudo lugares de culto, representações diplomáticas e consulares, os locais mais frequentados.

Em uma mensagem de áudio difundida nesta segunda-feira (22), o EI incentivou ataques contra os franceses, em resposta aos bombardeios realizados por este país contra seus territórios no Iraque.

"A melhor coisa que podem fazer é se esforçar em matar qualquer infiel, seja francês, estadunidense ou de um de seus países aliados", declarou um porta-voz do grupo extremista.

Interrogado sobre o tema, um porta-voz da chancelaria francesa disse que não tem nenhum comentário com relação à mensagem circulada pela internet.

No entanto, o ministro do Interior assegurou que o país está preparado para responder à ameaça terrorista.

O ministro acrescentou que essas advertências não diminuem sua determinação de acabar com as ações do EI.

"O risco zero não existe, mas faremos todo o possível para garantir a segurança de nossos cidadãos", disse Cazeneuve.

Uma pesquisa, publicada nesta terça-feira (23) na internet pelo jornal Le Fígaro, declara que uma ampla maioria de franceses acreditam num possível atentado terrorista.

Consultadas mais de 23 mil pessoas, 79% consideram factível esta possibilidade e 21% opinam o contrário.

Segundo dados do ministério do Interior, em torno de mil franceses ou residentes estão envolvidos nos grupos jihadistas que atuam no Iraque e na Síria.

Fonte: Prensa Latina