Maluf se diz perseguido como Jesus para explicar candidatura barrada
Com a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato a reeleição para deputado federal pelo PP Paulo Maluf se disse perseguido e se comparou a Jesus Cristo ao comentar as decisões judiciais contra ele.
Publicado 27/09/2014 17:58
"Quem entra na vida pública tem que saber que também Jesus Cristo foi injustiçado, JK foi injustiçado, Getúlio (Vargas) foi injustiçado. Muita gente foi injustiçada", afirmou Maluf. ;sua candidatura foi barrada com base na Lei da Ficha Limpa.
O recurso perpetrado por Maluf foi recusado pelo TSE que entendeu que ele é inelegível devido a uma condenação por crime de improbidade administrativa cometido durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo.
A Justiça Federal se apoiou em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que, em 2013, condenou o ex-prefeito, acusado de superfaturamento durante a construção do Complexo Viário Ayrton Senna. Maluf foi prefeito entre 1993 e 1996.
Maluf recorreu a decisão do tribunal e diz que continua candidato. Segundo ele, não houve dolo ou enriquecimento ilícito.
"O acórdão do TJ foi explícito que não há dolo, nem enriquecimento ilícito. A condenação do prefeito foi muito clara: culposa. Portanto não gera inegibilidade", afirmou ele.
"Nós vamos continuar, dentro do nosso Estado de Direito, sem nos enervar e sem nenhum tipo de tristeza, nos defendendo. Eu não estou impedido de fazer campanha. E meu número vai estar na urna eletrônica", disse Maluf.
Com informações de agências