Por Dilma, PCdoB adota neutralidade na disputa pelo governo do Rio
Reunida no dia 13 de outubro, a Comissão Política Estadual apoiou por unanimidade a orientação da Comissão Política Nacional que coloca como tarefa política central a luta pela reeleição da presidenta Dilma e a neutralidade frente aos dois candidatos ao governo Estadual, Crivella (PRB) e Pezão (PMDB). Leia a resolução aprovada:
Publicado 13/10/2014 14:27 | Editado 04/03/2020 17:03

PRIORIZAR A LUTA DE SENTIDO ESTRATÉGICO AMPLIANDO A VITÓRIA DE DILMA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
No dia 10 de outubro, a Comissão Política Nacional realizou uma reunião cuja pauta principal foi o debate acerca do segundo turno das eleições nacionais.
Na resolução aprovada, a CPN não economiza palavras para ressaltar o caráter central da batalha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff: “O que está em jogo é o destino do país. (…) O futuro do Brasil dependerá do resultado do confronto entre duas alternativas totalmente opostas: o avanço contra o retrocesso. Tenhamos consciência, estamos a viver dias que irão valer por anos ou décadas!”.
Portanto, a tarefa central dos comunistas fluminenses neste momento é a de buscar unir forças para o fortalecimento da luta pela reeleição de Dilma Rousseff.
Nesse cenário o fato peculiar da batalha no Rio é de que os dois candidatos (Crivella e Pezão) declaram apoio à Dilma Rousseff, ainda que com grau de comprometimento diferente. Com essa peculiaridade, a CP do Rio analisou a postura dos dois candidatos em relação à reeleição de Dilma e o acirramento da disputa nacional no estado do Rio e deliberou que os comunistas fluminenses adotem a neutralidade diante das duas candidaturas, visando fortalecer a campanha da Dilma, fator preponderante, como vimos, da atual batalha. Esta decisão também levou em conta, como não podia deixar de acontecer, a posição da Comissão Política Nacional que já havia orientado o Partido no Estado do Rio – na reunião do dia 10 supracitada – a adotar esta postura de neutralidade em relação à batalha estadual.
Neutralidade, no entanto, não significa passividade, pelo contrário! Caberá aos comunistas nestes 13 dias até a eleição buscar construir, mobilizar e fortalecer todas as agendas unitárias da campanha de Dilma no estado.
Julgamos que interessa aos trabalhadores e ao povo que os dois candidatos ao governo coloquem todo o peso possível em favor da reeleição da presidenta Dilma.
Entendemos que essa posição fortalecerá nosso campo enquanto enfraquece, ou em alguns casos neutraliza, forças que poderiam ajudar o campo inimigo e nos permitirá divulgar mais amplamente as principais bandeiras dos comunistas em relação ao estado do Rio, bandeiras estas formuladas em diversos debates e principalmente nos Seminários Rio de Ideias.
De imediato queremos saudar a todos os camaradas que deram o seu tempo, com sacrifício e desprendimento na batalha pelo projeto eleitoral dos comunistas no Rio, e em especial aos que enfrentaram a árdua tarefa de concorrer ao pleito de 2014. A todos e todas nosso agradecimento.
Logo após o segundo turno será chegado o momento de fazermos um balanço que traga-nos lições para as futuras batalhas. Por ora registramos nossa satisfação pela reeleição de Jandira Feghali para a Câmara dos Deputados e da Enfermeira Rejane para a ALERJ, duas destacadas lideranças partidárias que continuarão contribuindo decisivamente em seus postos para a luta do povo e o fortalecimento do Partido.
A essência da nossa tarefa nos próximos dias no estado do Rio está clara: lutar pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff. É preciso enfrentar o debate com paciência para escutar o povo mas com firmeza para desmascarar o verdadeiro objetivo dos neoliberais. Especialmente na capital, que concentra um grande número de estatais, devemos esclarecer aos trabalhadores o significado profundamente nocivo de uma vitória do PSDB para a nação.
Portanto, trabalhadores, jovens, movimento de mulheres, movimento negro, LGBT, defensores dos Direitos Humanos e da diversidade religiosa, comunistas que atuam nestas e em outras frentes estão chamados a cumprir seu papel com garra e unidade.
Por fim, é importante impulsionar e valorizar a formação em nosso estado de uma Frente Ampla pró-reeleição de Dilma Rousseff, formada também pela esquerda do PSB, parlamentares do PSOL, intelectuais progressistas e ativistas que no primeiro turno votaram em outras opções, mas diante da polarização com o campo conservador não estão hesitando em declarar apoio à Dilma Rousseff, revelando elevada compreensão do momento político crucial que vivemos, atitude que merece nosso aplauso e incentivo.
Nem um passo atrás, reeleger Dilma para avançar nas mudanças! Ultrapassar 50% dos votos válidos para Dilma no Rio de Janeiro!
Comissão Política Estadual – Rio de Janeiro