Abbas condena ataque em sinagoga

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o ataque realizado por dois homens, nesta terça-feira (18), em uma sinagoga de Jerusalém e exigiu um fim à revolta judaica na Mesquita de Al Aqsa.

Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas - AFP Photo/Yasser Al-Zayyat

Os dois palestinos foram mortos a tiros pela polícia israelense depois de provocarem a morte de quatro israelenses e terem deixado outros feridos.

O presidente palestino denunciou "a morte de paroquianos no oeste de Jerusalém e recriminou a violência, independentemente de qualquer outro fator. Também exigimos um fim às invasões em Al Aqsa e os incitamentos realizados por colonos e ministros israelenses. "

O ataque é o mais violento desde o início das violações de trégua que começaram semanas atrás. Al Aqsa é um dos lugares mais sagrados do Islã e extremistas judeus exigem sua demolição para a construção de um templo judaico.

A escalada da violência era apenas uma questão de tempo depois que, na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se comprometer com o rei da Jordânia, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, a tomar medidas para impedir os atentados, mas não cumprir com a promessa.

Abbas exige ainda o fim da ocupação militar israelense e reafirma que o governo palestino continua comprometido com a solução de dois Estados, o que Israel recusa-se a fazer, apesar de um compromisso nesse sentido feito pelos Acordos de Oslo de 1993.

Fonte: Prensa Latina,
tradução Tayguara Ribeiro