"Alba é modelo de integração regional", afirma legislador venezuelano

Em declarações a Prensa Latina, Faría realçou que desde sua concepção, se trata do mecanismo mais avançado em matéria de complementariedade econômica, social e política, em benefício dos países membros e de outras nações.

O também vice-presidente da Comissão de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Nacional, opinou que a Alba é um modelo para o mundo em seu afã integracionista, cujas bases são a solidariedade, a cooperação e o respeito à soberania e os interesses nacionais.

"A Alba exclui a concorrência e a exploração como elementos finques para o desenvolvimento", disse ele.

Faría assinalou que nestes 10 anos de criada, a Aliança deu mostras e resultados concretos na política de privilegiar os programas sociais, em benefício das maiorias historicamente excluídas, consequência da globalização neoliberal.

O tema social, disse, não só é prioritário dentro da Alba , senão que é um indicador que mede a eficiência deste bloco, no que os povos são protagonistas das necessárias transformações.

"Também esse mecanismo de integração desenvolve um papel decisivo na unidade e a defesa de nações com uma visão socialista e face aos ataques o imperialismo norte-americano e seus planos anexionistas", agregou.

Na opinião do legislador, o sonho dos pais fundadores da Pátria Grande, como Simón Bolívar, se faz realidade com estruturas como a Alba.

Explicou ademais que entre outros desafios do bloco sobressai sua interação com novos mecanismos integracionistas, em particular a União de Nações do Sul, Mercosul, Petrocaribe e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.

A Alba nasceu em Havana, o 14 de dezembro de 2004, com o ata constitutiva que assinaram o líder da Revolução cubana, Fidel Castro e o falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez. A Aliança está integrada por Antiga e Barbuda, São Vicente e as Granadinas, Equador, Venezuela, Cuba, Bolívia, Dominica, Nicarágua e Santa Luzia.

Fonte: Prensa Latina