ONU aprova resolução contra o Irã

O texto apresentado pelo Canadá, recebeu o voto de 78 países, incluindo EUA, Reino Unido, França, Alemanha, e o regime de Israel, 35 países foram contra a resolução e 69 outras nações se abstiveram.

O representante do Irã na ONU chamou o processo de "inútil e contraproducente" e denunciou que alguns países estão tentando usar os direitos humanos como uma ferramenta de pressão contra Teerã. Ele também criticou o governo canadense por sua "abordagem hostil" ao país persa.

Durante os 51 dias da ofensiva israelense à Faixa de Gaza " enquanto quase todos os líderes mundiais" condenaram os crimes do regime de Tel Aviv, o Canadá foi o único membro da ONU, que não só não condenou os ataques israelenses, mas justificou-os com o argumento do direito de Israel de se defender, disse o diplomata iraniano.

Ele observou que a resolução aprovada não reconhece o "progresso" sobre direitos humanos desde que o presidente Hasan Rohani assumiu o cargo.

Ele também destacou a cooperação de seu país com a ONU na chamada Revisão Periódica Universal (UPR, por sua sigla em Inglês), e expressou a disposição aberta do Irã de continuar a cooperar com as entidades deste organismo na questão de direitos humanos.

Por sua vez, os representantes da China e da Rússia para a ONU se opuseram à resolução e consideraram o texto unilateral e contrário à Carta das Nações Unidas.

No mês passado, o secretário do Conselho para os Direitos Humanos no Irã, Mohammad Javad Larijani, apresentou o seu segundo relatório UPR nacional ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), na cidade suíça de Genebra.

O progresso significativo documentado incluiu o país persa em direitos das crianças, mulheres, saúde, direitos civis, de segurança social, os direitos das classes vulneráveis e a criação de espaços adequados para um maior avanço da ciência e da tecnologia.

Fonte: Hispan TV