Os direitos humanos, todos os dias, sem exclusões

Na data em que se comemora o Dia dos Direitos Humanos, altos funcionários da organização lembraram que muitas pessoas no mundo são vítimas da injustiça, da desigualdade, da intolerância, do extremismo e da falta de oportunidade.

“Exorto os Estados a cumprirem a sua obrigação de proteger os direitos humanos e os cidadãos para que exijam a prestação de contas de seus governos”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para o dia.

De acordo com o diplomata, é uma questão de justiça individual, a estabilidade das sociedades e o progresso global.

"Declaramos que os direitos humanos são para todos, em todos os momentos, independentemente de quem somos e do nosso lugar de origem, independentemente das nossas opiniões ou de nossa orientação sexual", disse ele.

No dia 10 de dezembro de 1948 foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujos os princípios devem nortear todas os povos. O documento condena, em seus 30 artigos, as práticas de tortura, a escravidão e todas as formas de violência. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

O texto foi elaborado logo após os graves crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente os ataques dos nazistas contra comunistas, ciganos, judeus e outros povos, além da bomba atômica lançada pelos EUA contra cidades japonesas.

Em 2014, o dia será dedicado a lembrar que não existe uma data específica para respeitar a dignidade das pessoas.

"Esses direitos humanos não são específicos de um país. Eles não são uma recompensa por bom comportamento ou exclusiva de uma determinada época ou grupo social, eles são os direitos inalienáveis de todos, em todos os momentos e em todos os lugares, 365 dias por ano" alertou o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Ra'ad Zeid Al Hussein.

Fonte: Prensa Latina,
tradução, Tayguara Ribeiro