Vendas no varejo sobem acima do esperado, aponta IBGE

As vendas no varejo brasileiro subiram 1,0% em outubro na comparação com setembro, avançando 1,8% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12).

Comércio loja

A expectativa em pesquisa da Reuters era de que as vendas teriam alta de 0,50% em outubro na comparação mensal, segundo a mediana de 21 projeções que foram de queda de 0,20% a alta de 1,0%.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a expectativa era de avanço de 0,95% na mediana de 18 projeções, que variaram de perda de 0,10% a alta de 1,97%.

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Nove das dez atividades têm variações positivas

Em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal, nove das dez atividades registraram variações positivas em termos de volume de vendas e uma teve variação negativa. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram: veículos e motos, partes e peças (4,3%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); tecidos, vestuário e calçados (2,0%); material de construção (1,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%); combustíveis e lubrificantes (0,5%); móveis e eletrodomésticos (0,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%).

Na relação de outubro de 2014 contra outubro de 2013 (série sem ajuste), seis das oito atividades do varejo apresentaram resultados positivos, sendo, por ordem de contribuição no resultado global, as seguintes: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,1%); combustíveis e lubrificantes (1,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); tecidos, vestuário e calçados (0,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 0,1%. As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos na composição global foram: móveis e eletrodomésticos (-1,8%); livros, jornais, revistas e papelaria, com -13,5%.

Fonte: IBGE