Aldo Rebelo discute internacionalização com reitora da Unifesp

A necessidade de maior interação na área científico-tecnológica entre os países do Mercosul, da América Latina e do Oriente Médio e a ampliação da parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) pontuaram a conversa entre o ministro Aldo Rebelo e a reitora da instituição, Soraya Smaili, nesta terça-feira (20).

Aldo Rebelo defende valorização da agenda científica - Agência Brasil

"Uma conversa muito interessante que resultou em várias ideias, como a de elaborar uma cúpula entre esses países", adiantou a reitora. "Ainda há um longo caminho a percorrer nessa interação de pesquisa. E a Unifesp, com a experiência que tem, dará apoio a essa iniciativa", afirmou Soraya, que aproveitou a visita para dar as boas-vindas ao novo titular do MCTI e convidar o ministro para conhecer projetos desenvolvidos pela universidade.

Parceria

Segundo a reitora, a parceria com o MCTI, por meio de suas agências financiadoras – Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – entre outros parceiros, tem permitido o avanço de grandes projetos da Unifesp e a consolidação como referência na formação de recursos humanos qualificados e no desenvolvimento da pesquisa científica em saúde.

A instituição teve origem na Escola Paulista de Medicina (fundada em 1933) e mantém hoje cinco campi, atuando nas áreas de enfermagem, ciências biológicas, fonoaudiologia e tecnologia oftálmica.

Também possui um campus instalado do Parque Tecnológico de São José dos Campos, unidade voltada às engenharias e à ciência da computação.

A construção de uma unidade de pesquisa no campo da proteômica (área da bioquímica) e de um novo hospital universitário, ao lado do Hospital São Paulo, estão entre os projetos da instituição, que também planeja criar um banco de dados na área ambiental e meteorológica. O hospital teria foco na pesquisa e em aplicações de novas tecnologias de cura.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação